quarta-feira, 8 de julho de 2009

Poemeu da realeza.

Rei, Rei, Rei
Hoje até a rainha é gay,
Pop, rock, velha guarda ou forró.
Buscando a realeza de príncipes e princesas.
Patinhos feios como cisnes brancos na monarquia das chuteiras.
Bobos de corte pobres de nós, piadas de pé ou deitadas.
Duques e Duquesas, do que? Não sei ao certo.
Mas como é difícil aceitar que escolhemos o reino de pimenta.



Achei meu blog a muito perdido!

Olá povo, achei meu blog a muito perdido.
Depois de fotos no jornal, uma busca incessante da defesa civil e cães farejadores achei meu blog de estimação.
Havia perdido meu querido blog, ou ele havia se perdido de mim.
Acho que num passeio junto com minha inspiração, ele tomou rumo ignorado.
Mas ontem, ao perceber que a inspiração não havia mudado de país, segui seu rastro e achei meu dear blog.
Pretendo cuidar de suas feridas e alimentá-lo constantemente com ração de primeira e presentinhos por bom comportamento.
Vaciná-lo todo ano contra, raiva, febre, paralisias e gripes suínas ou não.
Quem sabe quando ja estivermos ambos velinhos e prestes a nos desligar do alimentador de energia, tenhamos em nossa História, passagens que causem risos e gargalhadas pitorescas sem um pingo de educação.

Vida longa ao blog e Aurélio ainda não me conhece.



quarta-feira, 4 de abril de 2007

Terra do nunca.

Me disseram que vivo na terra do nunca.
Que não vejo a maldade e nem me comporto à mesa.
Que responsabilidades me assutam e que corro do crescimento, me mantenho anã de alma.
Não gosto de ouvir nãos e não aceito muito bem os fracassos.
Tenho muita esperança e pouco realizo.
Pra que tanto conhecimento se no fim do jogo não sei nada.
A não ser me virar quando o pirata chega.
De tanto acreditar, sempre estou voando.
Mas meu pózinho de pilim pin pin, está acabando.
Vejo com receio que talvez meu mundo esteja sendo invadido.
Muitas realidades.
Será esse o fim de todos os mundos particulares e seguros?
Todos temos que embarcar nessa galáxia de verdades
Temos mesmo que abraçar causas e aceitarmos o fato que mais dia menos dia o monstro nos pega?
E viraremos os zumbis que eles chamam de adultos?

quarta-feira, 28 de março de 2007

Naquele momento.

Sabe aquela hora, minuto, dia ou tempo em que você se perguntou se valia a pena?
Quando o coração deu um pulinho e a alma ficou.
O corpo por mais febril resolveu se guardar na caixa e a chance passou.
Sempre nos consolamos dizendo que talvez na próxima.
Na proxima esquina, na proxima cidade, no proximo dia ou na proxima vida.
Caros amigos é estória pra boi dormir.
Só temos o agora por mais trágico que lhe pareça.
Não sou livro de auto ajuda e nem musica ou filme brega te falando pra aproveitar o momento.
Mas estou tentando me convencer de que o medo que sinto não é único e espreita a tudo e a todos.
É dificil conviver com a cuca e o saci dentro de casa.
Já não me bastasse o medo de baratas.
Fiquei com medo e perdi o trem, ou desci na estação errada.
Só sei que passou, tomara que o próximo me leve pra mesma parada.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Eu, mim, comigo.

Hoje eu conversei comigo, e o eu disse pra mim que as vezes atrapalho meus planos.
Sou muito chata e eu tomo atitudes muito pensadas.
Também me disse que eu falo muito alto e digo muitos palavrões, amadiçoo o dia e não presto muita atenção nas minhas noites.Mas pra mim, não há saída, nasci assim eu disse.
Foi uma discussão e tanto quase saí na mão comigo ainda bem que eu me segurei.
Parecia dia de classico e as torcidas estavam afoitas, metade de mim torcia pra mim e a outra metade pra eu.
Mas o empate aconteceu mesmo assim não houve vitória.
Só os mesmos dias vazios cheios de tempo.
Mesmo com mais promessas que final de campeonato continuei aqui.
Tendo que conviver nessa cela, dividida entre o eu e o mim.

quarta-feira, 14 de março de 2007

'"To be or not to be?"

Ser ou não ser?
Fazer ou não fazer?
Essas decisões diárias afetam qualquer um, tudo na vida tem alternativas e para quase tudo que pensamos ou falamos uma página de opções a) , b) ou todas as anteriores se abre imediatamente.
Ações simples como tomar um sorvete nesse sol de rachar côco são complicadas.
Ex: Tomar sorvete
( ) Sim ou ( ) Não
Se sim, sorvete engorda você tem certeza que deseja continuar essa operação?
( ) Sim ou ( ) Não
Se sim, ( ) Picolé ou ( )Cremoso
Sem contar nas infinidades de sabores e cores alternativas que se abrirão depois dessa escolha,
Tenho a impressão que qualquer dia verei um sorvete sabor sardinha com leite condensado entre as opções.
Alguém pode por favor decidir alguma coisa por mim?
( ) Sim ou ( ) Não
Pronto cansei de tantas indagações vou para de escrever, ou não...

terça-feira, 13 de março de 2007

Comments ou não comments mas fale!

Seguinte queridos leitores não estou conseguindo habilitar os comments porque o sr. Blog da Silva não está colaborando, assim que o dito cujo colaborar estará liberado à todos os tipos de comentários bondosos, maldosos e afins

estórias sem H nem I

estórias sem H nem I

Estréio esse blog com uma saudação ao mestre Millôr, que me capturou para letras com "A superstição é imortal" Poemeu que começa assim:

"Quando eu era bem menino tinha fadas no jardim;
No porão um monstro albino e uma bruxa bem ruim.
Cada lâmpada tinha um gênio, que virava ano em milênio
e coisa bem mais perversa, sapo em rei e vice-versa..."

Sempre imaginei que no porão de minha avó havia um monstro, na verdade um fantasma ou coisa assim, um mundo à parte, que horas me intrigava, horas me assustava, barulhos, sombras e coisas estranhas.
Como é chato crescer e ver que no mesmo porão, habitam hoje insetos e bichinhos destruíveis com Detefom (coisa do onça), é apenas pequeno, abafado e entulhado de tralhas de ontem.
Cresci mas não parei de ver e acreditar, apenas o fantasma mudou de endereço, cansou de pagar aluguel.