terça-feira, 13 de março de 2007

estórias sem H nem I

estórias sem H nem I

Estréio esse blog com uma saudação ao mestre Millôr, que me capturou para letras com "A superstição é imortal" Poemeu que começa assim:

"Quando eu era bem menino tinha fadas no jardim;
No porão um monstro albino e uma bruxa bem ruim.
Cada lâmpada tinha um gênio, que virava ano em milênio
e coisa bem mais perversa, sapo em rei e vice-versa..."

Sempre imaginei que no porão de minha avó havia um monstro, na verdade um fantasma ou coisa assim, um mundo à parte, que horas me intrigava, horas me assustava, barulhos, sombras e coisas estranhas.
Como é chato crescer e ver que no mesmo porão, habitam hoje insetos e bichinhos destruíveis com Detefom (coisa do onça), é apenas pequeno, abafado e entulhado de tralhas de ontem.
Cresci mas não parei de ver e acreditar, apenas o fantasma mudou de endereço, cansou de pagar aluguel.